O desafio que as organizações têm enfrentado nos últimos anos é, sem dúvida, encontrar maneiras mais flexíveis e rápidas para conduzir e gerenciar os negócios num ambiente caracterizado por um alto nível de instabilidade e complexidade.

No âmbito organizacional, os tradicionais modelos de estrutura têm encontrado dificuldades para responder de forma eficaz às novas exigências do mercado. A competitividade, novas tecnologias, a economia e o alto grau de anseio dos consumidores que passaram a exigir um elevado nível de qualidade dos produtos/serviços e um atendimento diferenciado ao cliente.

Na contramão temos as movimentações nas empresas, sejam por redução do quadro, substituições, expatriação, promoções, demissões, etc. que vem interrompendo o fluxo normal de trabalho, causando prejuízos incalculáveis aos que ficam (frustrações, ansiedades, transtornos, estresse, desmotivação...) e, consequentemente, atrasos, retrabalhos, má qualidade, insatisfação, etc.

A capacidade de agir rapidamente, é o diferencial competitivo!

Ter o completo domínio sobre suas necessidades de infraestrutura (ambiente, tecnologia e perfil profissional), seguir regras, normas, políticas (compliance), que as pessoas enxerguem a organização de forma sistêmica na geração de seus valores (resultados), que os processos fluam naturalmente. Tudo isso em sincronia. Tempo zero.

Mas como isso é possível?

Com o envolvimento do maior número possível de pessoas da organização em um projeto de mapeamento de processos. O trabalho de todos para um objetivo comum: convergir ideias para adicionar valor ao ser humano.

O lado humano dos processos de negócio precisa ser despertado nas organizações que buscam eficiência, eficácia e efetividade em suas operações, que transformem a estratégia em plano de ação, mas, para isso, é preciso metodologia e ferramentas que suportem a complexidade da realidade – O mapeamento do fluxo de Valor.

A metodologia e ferramenta para mapeamento do fluxo de valor, portanto, é para àqueles que desejam a real transformação organizacional, ou seja, pode ser que seja para poucos, pois exigirá coragem para enfrentar a jornada, que nem é tão longa, mas poderá ser dolorosa para alguns, no entanto, garantirá “navegação em águas previsíveis”.

Alguns passos importantes para se chegar ao modelo organizacional de resultados em ambientes mutáveis:

passo: Definir o resultado que a empresa deseja alcançar (visão futura). CEO, conselho, direção... terão que apresentar o resultado que a organização gerará para o cliente.

passo: Vencido o 1° passo, ótimo! Agora será preciso dizer qual indicador será utilizado para mostrar se o resultado pretendido está sendo alcançado. Fácil?

passo: O resultado está claro, sei como medir. Chegada a vez de construir o mapa estratégico e ações que o levarão ao suprassumo.

Um ponto importante: É muito comum as empresas iniciarem todo trabalho por aqui, ou seja, negligenciando os passos anteriores. Cuidado!

passo: mapear seus processos necessários e capazes de produzir o resultado estabelecido no 1° passo.

Detalhe 1 – mapear os processos de traz para frente, ou seja, do resultado para o começo. Detalhe 2 – mapeia-se os valores gerados em cada etapa (transição) e não o fluxo de atividades que as pessoas executam.

Detalhe 3 – envolver o maior número possível de pessoas. Os especialistas dos processos. Consultor é facilitador nos workshops. Utilizamos o senso comum, ou seja, a visão de todos.

passo (resumidamente): Simular, emular e encenar seus processos. Isso gerará insigths para inovações e melhorias, sem a necessidade de testar no ambiente real para descobrir os resultados e seus impactos no restante da organização.

Tudo é processo. O sonho do projeto é um dia se tornar um processo!

Enxergar a empresa por processos, simular decisões e mudanças é um grande diferencial competitivo!

Para que isso ocorra, é preciso romper os modelos estruturais tradicionais. Silos organizacionais não cabem mais... é preciso equipes autônomas que tenham claramente definido e percebido os valores gerados para a organização.

Apesar de toda discussão que o tema tem provocado, ainda são poucas as empresas onde se pode encontrar um movimento de horizontalização da sua estrutura com foco Do cliente, ou seja, na geração dos valores adicionados, que realmente fazem toda a diferença e que impactam diretamente na estrutura organizacional.

 

“ A mudança de hábitos e crenças de uma empresa é o resultado da implantação de novos processos e novas estruturas para enfrentar desafios” – HBR abr/17

 

Ou seja, encare a cultura como um resultado e não como causa ou algo que precise ser corrigido.

Frente a isso, os desafios também se desdobram na área de recursos humanos:

- Migrar de uma estrutura vertical para uma estrutura horizontal (por processos).

- Estruturar um plano de sucessão e remuneração eficientes e alinhados com o novo modelo de negócio.

- Gerir o conhecimento concentrando-se no negócio (geração de valores).

- Desenvolver e gerir os indicadores certos, com base em dados relevantes ao negócio.

Identificar, medir e controlar o que é realmente importante ao negócio -  obtenção do resultado (valor adicionado). Gerar sincronia entre as diversas transições para a geração de valor, conhecer e dominar as variáveis existentes, a ponto de simular mudanças, promover inovações, melhorias, mitigar riscos e criar a cultura de processos. – É possível, solução disponível há mais de 30 anos – só é preciso começar!

 

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 Liggo Gente & Gestão - Pessoas e Processos para Melhoria dos Resultados e Sustentabilidade dos Negócios.

 

 

 

   

 

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