Em nosso post "seja o agente de mudanças" falamos sobre a necessidade das organizações mudarem para enfrentarem os novos tempos. Este "convite" à mudança pede uma especial atenção ao tema "remuneração". As empresas que passam pela mudança organizacional devem estar atentas, não somente à mudança estratégica, da estrutura organizacional e da cultura, mas também aos sistemas de apoio, em especial, a remuneração, como sustentação ao processo de mudança.

 

Cada organização tem um sistema próprio pois levam em conta a complexidade da sua realidade que só é possível descrever utilizando-se de metodologias específicas (diagnóstico, estratégia e modelagem de processos) que mostrarão alternativas para se chegar ao modelo de remuneração estratégica que atenda a atual realidade de negócio.

O diagnóstico: conhecimento

Quando aplicamos ferramentas para diagnóstico, o que se pretende obter é o conhecimento sobre a empresa, ainda que superficial, sobre algumas práticas, normas, traços culturais, crenças, experiências passadas, o seu desempenho, onde pretende chegar, etc. Uma espécie de "prontuário médico" - conte-nos o que acontece e onde dói...

A estratégia: visão e motivação

É o momento de descobrir, definir ou redefinir a estratégia da empresa. Quais resultados que a empresa busca? Em quanto tempo? Quais são os principais indicadores de resultados? Quais são os indicadores de esforço? Em resumo, buscamos a informação crucial para qualquer projeto de remuneração estratégica: Qual o resultado que a empresa quer (ou precisa)?

Eventualmente ouvimos declaração por parte de empresários: "Quero pagar por desempenho". Este tema pode se transformar em um projeto de 1 semana a 6 meses (ou mais). Vai depender, e muito, do grau de maturidade para assuntos estratégicos e cultura da empresa. São projetos feitos sob medida. O diagnóstico da empresa irá nos orientar quanto ao melhor caminho a ser percorrido, além de verificar se a empresa está preparada para iniciar um projeto desse tipo. Já a estratégia, demanda estudos, análises, dados, informações, indicadores, ou seja, demanda envolvimento dos dirigentes da empresa e alguém para "orquestrar" este momento de muita inspiração e transpiração, porém, crucial para o modelo futuro de remuneração, alinhada com a realidade.

Cada vez mais, e mais rápido, temos vivido em um contexto onde se ouve falar menos de departamentos e funções e cada vez mais sobre equipes, times, gestão por processos, home office, multifuncionalidade, autogestão, etc e isto coloca em cheque os modelos tradicionais de remuneração, pois não conseguem, em tempo hábil, se adequar às mudanças, tornando nossos modelos de remuneração de "solução para "problema". Precisamos de um modelo flexível e adaptável.

Modelagem de processos: contextualização da realidade

"Talvez o maior lugar-comum de qualquer livro no campo da administração e negócios hoje seja, justamente, começar dizendo que "O mundo mudou, portanto..." Por todos os lados, vemos livros defendendo que, em função das transformações pelas quais o mundo passou, precisamos de alguma coisa nova qualquer. O argumento é usado para legitimar todo tipo de novidade, desde um novo sistema de controle de produção até a última panaceia administrativa. A recorrência e a insistência desse tipo de mensagem pode acabar banalizando um fato inquestionável: o mundo realmente mudou..." - Remuneração Estratégica - Thomas Wood Jr/Vicente Picarelli Filho - 1996

Vejam que em 1996 (+ 20 anos), já havia uma certa banalização do uso "o mundo mudou" e continuamos fazendo a mesma afirmação. O que muda na verdade é a velocidade com que as coisas mudam. E vai continuar cada vez mais rápido!

Modelar, simular, emular e encenar processos. Atualmente contamos com ferramentas que nos permitem criar um "laboratório Vivo" da organização. Qualquer mudança, seja econômica, ambiental, legislativa, estratégica, tecnológica, política, normas, metas, etc, a plataforma permite, em tempo real, conhecer os impactos de tais mudanças e tomar decisões que afetam o seu negócio.

Se o seu modelo de remuneração é participação acionária, remuneração variável, remuneração por habilidades, remuneração funcional, salário indireto ou outras alternativas criativas, não importa! Nossas vidas são modificadas de forma rápida e intensa por fatos e situações que fogem a nosso controle.

O seu modelo de remuneração acompanha as mudanças com a mesma velocidade? Qual a sua realidade organizacional?

 

LIGGO Gente & Gestão - Pessoas e Processos para Melhoria dos Resultados e Sustentabilidade dos Negócios

 

   

 

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