O mundo mudou, e você? E a sua organização? A tecnologia está inundando as nossas vidas e mudando nossos hábitos, estamos cada vez mais conectados e informados e as pessoas, consequentemente, estão percebendo outros valores relacionados à vida pessoal e profissional. Neste contexto de mudança, bastante significativo para a nossa sociedade, fica claro que as organizações mais ágeis irão sobreviver, aproveitando melhor seu espaço e posicionamento de mercado.
Estamos vivendo ciclos cada vez mais curtos de inovações e mudanças. De acordo com a teoria do desenvolvimento e inovação de Shumpeter, estamos na 5a onda desde ciclo de inovação com a revolução digital. No entanto, muitas empresas mantem seu ritmo como se estivesse ainda na era da revolução industrial do século passado. (burocracia, escala, especialização do trabalho, etc).
Estas transformações que estão ocorrendo na sociedade, a exemplo das tecnologias, que influenciam nosso modelo de vida, grandes transformações em um período curto de tempo. Pensem no “WhatsApp”, será que as operadoras de telefonia estão tranquilas? Pensem no “Uber”! São apenas dois exemplos de novas tecnologias que estão mudando a nossa forma de se relacionar e de fazer negócios. Tudo muito rápido e que impacta diretamente as organizações, principalmente as tradicionais.
O poder das grandes organizações está sendo transferido para os clientes, ou seja, quem passa a ter o direito de escolha de como se locomover ou se comunicar? O que, a hora, quando e como eu irei assistir “tv”? Eu decido, eu escolho!
Percebam que estamos vivendo uma revolução digital, quebrando modelos de negócio, com a economia centrada no indivíduo. Emprego? A geração “Z” escolhe onde quer “trabalhar” de preferência onde possa fazer algo que contribua com a sociedade, algo que faça diferença e trabalhem por uma causa que acreditem. A CLT vai suportar tudo isso?
A revolucão industrial criou o poder aquisitivo e o status de propriedade.
A revolução digital criou o poder do compartilhamento e de status de visibilidade.
Nossos hábitos de consumo, o compartilhar e como usar as coisas estão sofrendo drásticas mudanças e muitas organizações estão simplesmente “congeladas” e isso me faz lembrar do sapo que morre na panela de água quente.... Estamos acabando com a posse das coisas, com o modelo mental em transição: do “ser” para o “ter” e agora para o “usar”, aprendendo a compartilhar cada vez mais.
Adaptabilidade – A palavra de ordem!
Qual o sentido de ter as coisas? Quanto tempo seu carro fica parado na garagem ou estacionamento? O carro autônomo já existe! Previsão de que em 2020, segundo o Google, esses carros já estejam disponíveis comercialmente. Alguém duvida?
E as atuais montadoras, como irão se transformar? Em quanto tempo?
Um dos principais problemas das organizações atuais está em sua gestão ultrapassada que não mais atende aos anseios e às necessidades do século 21. Grandes e lentas! Clientes estão insatisfeitos com o que recebem, funcionários estão infelizes com o ambiente de trabalho e o meio ambiente está sendo destruído. Grandes organizações estão entrando num colapso gerencial, mas continuam tratando seus problemas paliativamente. Que organizações são essas que estão sendo criadas? É necessário estabelecer novas práticas de negócio que levem todos a um novo patamar, que sejam, de fato, sustentáveis!
A regra do jogo para as organizações é: tenha um propósito verdadeiro e transformador, que vá além dos resultados financeiros. Resultado financeiro será a consequência do seu propósito. O crescimento orgânico se dará através de uma comunicação mais colaborativa com seus clientes e consumidores, de maneira clara e franca.
Como sua gestão está preparada para enfrentar mudanças e definir estratégias visando um futuro completamente disruptivo?
E a educação de nossos filhos? E a geração que está por vir ? Eles estão sendo preparados para este novo cenário empresarial e de negócios ?
O tradicional não serve mais!
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