Reestruturação de empresas para a retomada da economia. Matéria de capa da revista exame desta semana (edição 1123 – n°19 – 12/10/2016) - “A vida dura de quem sobreviveu” – “Uma onda de demissões reduziu a cúpula das empresas brasileiras drasticamente. Quem ficou, hoje trabalha como nunca. E tem a chance de valorizar o próprio passe no futuro”.


Dados da matéria:

  • Nos últimos 2 anos, 48% das empresas reduziram o quadro de executivos;
  • 92% das empresas pesquisadas identificaram que necessitam repensar sua estrutura organizacional;
  • 45% afirmaram que estão passando por um processo de reestruturação;
  • 89% viram a necessidade de investir no fortalecimento da liderança.

Em nosso post “Como dimensionar quadro de pessoal”, de 6 de setembro de 2016, falamos sobre uma forma de minimizar processos burocráticos nas empresas para se tornarem mais competitivas e menos hierarquizadas, utilizando-se a ferramenta “Censo de Atividades” para levantamento, análise e melhoria de processos. E o que esta ferramenta tem a ver com a matéria? Simples, conhecer seus processos de negócio lhe permite tomar decisões relacionadas à estrutura da organização, além de poder identificar as desconexões dos processos internos. Juntamos 2 áreas importantes em nossa metodologia: Remunerações e Processos BPM.


Com a retomada da economia, rever as estruturas das empresas, identificar e remunerar adequadamente cada "ator" dentro de cada processo é primordial. Ficamos com muita "lição de casa" e o momento é para rever estratégias, produtos, processos e pessoas. Incentivar reflexões com as equipes sobre o passado, o agora e o futuro :

O passado

Quais foram as lições aprendidas?


Por mais que possa parecer perda de tempo, olhar para trás e discutir o que foi bom e o que não foi tão bom assim, interna e externamente, é uma fonte de aprendizado e oportunidades que não devem ser ignoradas.

O Agora (As Is)

  • Como estamos organizados?
  • Quais e quantos são os nossos processos?
  • Como fazemos?
  • Como é a nossa cadeia de valor?
  • O que dizem os nossos clientes?


Certa vez, em uma indústria do setor automotivo, ouvimos:
“...se cair uma bomba nessa empresa, irão dizer: nossa! Como consumiam rodas esta empresa de papel...”. Brincadeiras à parte, o que estamos fazendo de bom e que agrega valor ao cliente? Somos rápidos o suficiente? Os recursos utilizados estão adequados? Podemos melhorar?
Não há limites às perguntas, outras dezenas deverão ser feitas para melhorar o entendimento e alinhamento de expectativas, tanto do corpo executivo quanto do operacional. O fato é que se conhecermos bem o agora, muitas oportunidades surgirão para o futuro, além, é claro, de podermos avaliar os impactos das decisões.

O futuro – reflexões (To Be)

  • O que o cliente quer?
  • Como ser mais competitivo?
  • Como será daqui para a frente?
  • Quem vai estar junto?


Este é um momento de insights e transformações dentro das organizações, onde se discute a nova estratégia de negócio, o novo posicionamento de fornecedores e clientes e, claro, o seu próprio posicionamento no mercado.

Em “O mundo é plano” de Thomas L. Friedman (2006), faz-se uma abordagem sobre o movimento de um sistema primordialmente vertical – comande e controle – para criar valores, para um modelo de criação de valores horizontal – conecte e colabore -, e enquanto derrubamos mais muros, tetos e chãos ao mesmo tempo, sociedades se veem diante de muitas mudanças profundas, todas de uma vez.


Estas mudanças têm afetado não somente a maneira como os negócios são realizados, mas o modo como os indivíduos, comunidades e empresas se organizam.
“...isto não acontecerá de uma vez só, da noite para o dia, mas ao longo do tempo muitos papéis, hábitos, identidades políticas e práticas de gerenciamento com as quais nos acostumamos no mundo redondo terão que ser profundamente ajustadas à era do achatamento...”.

Na confusão, busca a simplicidade.
Da discórdia, busca a harmonia.
Na dificuldade, está a oportunidade.
- Albert Einstein

Quando as recordações têm mais peso do que os sonhos, o fim está próximo. A marca distintiva de uma organização verdadeiramente bem-sucedida é a disposição de abandonar o que lhe trouxe o êxito e começar de novo. A questão não é o que mudou, mas reconhecer o que não mudou.

Para àqueles que "sobreviveram", há uma gigantesca oportunidade para repensar e transformar negócios inteiros. Terão sim a chance de valorizar o seu passe no futuro.

 

LIGGO - Conectando Pessoas aos Resultados

 

   

 

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