Você executivo ou empresário, sabe responder quantos processos há na sua empresa? Destes, quantos estão diretamente ligados às atividades primárias, ou seja, que agregam valor aos seus clientes?

Talvez responder o número não seja tão relevante e falte espaço para tantos papéis autoadesivos e você pode até acertar esta pergunta, mas, se perguntarmos quantos processos por áreas, conforme o modelo de Cadeia de Valor, proposto por Michel Porter? Aí vai ser preciso algumas reuniões com a sua equipe.

 

Uma cadeia de valor representa o conjunto de atividades desempenhadas por uma organização desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e de venda até à fase da distribuição final. O conceito foi introduzido por Michael Porter em 1985.

É muito interessante utilizar o modelo de Porter para verificar a distribuição do seu quadro de pessoal, gastos, investimentos, processos, projetos, etc.


Pode ser que você fique surpreso com os números alocados onde não é tão importante ou relevante no momento atual.  O que agrega valor no seu negócio?  E não ter dúvidas quanto a esta pergunta, pode fazer toda a diferença quando falamos em qualidade e competitividade.

Uma forma que utilizo para mostrar a importância da aplicação do conceito de Cadeia de Valor de uma empresa é associando, por exemplo, a distribuição da verba de treinamento, e vamos adotar um exemplo onde a verba para este ano seja de 100 moedas:


Olhando para a Cadeia de Valor da empresa, vamos imaginar que você precisa distribuir o investimento/orçamento anual para treinamento de funcionários. Se já construiu a Cadeia de Valor da sua empresa, irá perceber imediatamente o que está acontecendo e ter uma ideia de como os seus recursos serão direcionados.

Classifique as funções, e no exemplo a seguir, irei chamar “funções” de “jogadores” da empresa.


Jogadores tipo “A” (jogadores que tem valor estratégico); tipo “B” (jogadores de apoio) e tipo “C” (jogadores de suporte – terceirizáveis);


Aí fica a dica para os responsáveis por treinamento das empresas. Em quem iremos investir? Ora, não resta dúvida que vamos investir mais, em jogadores do tipo “A”, podendo ser as 100 moedas divididas, da seguinte forma:

Jogadores tipo A: 75% das moedas

Jogadores tipo B: 15% das moedas

Jogadores tipo C: 5% das moedas

Não podemos esquecer que as empresas existem para gerar Lucro, atender as necessidades dos clientes, e para tanto precisamos de processos bem definidos e enxutos, que gerem experiência única, status, segurança em poder comprar, ser surpreendente e ter algo que seus clientes queiram indicar. É possível e vamos precisar de pessoas muito bem capacitadas em suas atividades primárias.

Pensem nisso e mostrem o seu valor na próxima reunião de orçamentos!


Liggo Gente & Gestão

 

   

 

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