Em 2016, o pit stop de Felipe Massa, no GP da Europa em Baku, foi ainda mais rápido do que havia se imaginado. Foram exatos 1s89, segundo dados de telemetria.

A marcação anterior havia sido de 1s92, o que igualava o recorde pertencente a RBR, no GP dos EUA de 2013. Com isso a Williams passa a deter o recorde isolado de parada mais rápida da história da Fórmula 1.”

Pit stops mais rápidos do GP da Europa (http://globoesporte.globo.com)

 

PITSTOPAWARD

E pensar que nos anos 50 o pit stop chegava a quase 60 segundos, permitindo aos pilotos a saída do carro para darem uma “esticadinha na coluna” ou até tomarem um café.

Isso significa um incremento em 3000% na velocidade de troca de pneus.

Como um único processo - Troca de pneus - pode evoluir tanto? Comparado com outros pontos dentro da fórmula1 : motor, segurança, combustível, tecnologia, etc. nenhum destes tiveram uma variação tão significativa como esta.

Neste exemplo, o VALOR que a equipe de mecânicos entrega a seu cliente (piloto), é a troca de pneus em menor tempo possível, sendo este um dos valores intermediários, e que por sua vez ajuda o piloto a entregar a seu cliente (escuderia) o VALOR pela melhor posição no ranking de F1. Cada segundo em F1 equivale a aproximadamente 100m de diferenciação de seu competidor.

Portanto, cada detalhe no processo deve ter como propósito o seu exato VALOR.

E então, como é possível a valorização dos processos ?

Notem que em 1950 haviam 4 a 5 pessoas no pit stop para efetuar esta troca, e atualmente são aproximadamente 20 pessoas envolvidas simultaneamente, demonstrando a necessidade de recursos humanos onde realmente importa.

O que temos por trás da equipe? Decisões e entregas de VALORES por parte de cada membro da equipe de mecânicos e fornecedores...

 

pitstop1

 

...e muito treino, projetos, inovações e melhorias para se conseguir aquilo que já passou pela modelagem, simulação, emulação e encenação.

 

pitstop2

 

Conhecendo em detalhes, de forma que todos da equipe participem da construção das decisões (modelagem) e suas respectivas necessidades (pessoas, tecnologia, ambiente, referências e ferramentas) e que possam simular infinitos cenários que permitem informar, antecipadamente, as condições necessárias para que a entrega de VALOR (demanda satisfeita) seja realizada.

 

o que vemos

 

Até mesmo o fornecedor dos “cubos de rodas” vai passar pelo processo de modelagem, e responder se terá condições específicas para entregar, se adaptando ou não, o VALOR que a equipe de fórmula 1 precisa, ou seja, cubos que suportam altas temperaturas sem deformações (critério de aceite). Afinal, foram as adaptações nos "cubos de rodas" que permitiram que a equipe da Williams atingisse esse último recorde no pit stop.

O que vemos em apenas 2 segundos é uma sequência de transições (decisões) de altíssima precisão, a disponibilidade de materiais, controle de tempo, infraestruturas disponíveis no momento exato (sincronização), além das pessoas capacitadas, cada uma na sua posição, com seu conjunto de competências, conhecendo exatamente as regras do jogo para a entrega do seu VALOR.

Assim como os engenheiros utilizam as melhores ferramentas no momento certo, devemos estar preparados no mundo corporativo a utilizar as melhores ferramentas a fim de otimizar recursos e ganho de eficiência operacional obtendo resultados superiores e desenvolvendo novas possibilidades de crescimento e inovação.

A chave, neste caso, está no mapeamento do fluxo de VALOR e não no fluxo de atividades.

 

Vejam o pit stop - comparativo 1950, 2009 e 2013:

 

LIGGO Gente & Gestão – Pessoas e Processos para Resultados e Sustentabilidade dos Negócios.

 

   

 

Back to top